A luta e o legado de Keno seguem mais vivos a cada ano, com o florescimento da agroecologia

Neste dia 21 de outubro, trazemos a memória do nosso camarada militante Sem Terra Valmir Mota de Oliveira, o Keno. Foi há exatos 16 anos, no amanhecer do dia, que milícias armadas da transnacional Syngenta assassinaram Keno, e deixaram mais três trabalhadores gravemente feridos.
O crime ocorreu no contexto em que camponeses e camponesas ocupavam uma área de experimentos ilegais de milho e soja transgênicos dentro da faixa de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, em Santa Tereza do Oeste, no Paraná.
A luta e o legado de Keno seguem mais vivos a cada ano, com o florescimento da agroecologia e com o fortalecimento da produção de alimentos saudáveis.
Relembramos uma poesia feita em homenagem ao nosso camarada:
“De um lado encontra-se o sonho da Terra Livre
Do outro, a terra cercada em cativeiro
Os que sonhavam estavam de fora
A terra prisioneira de poucos que estavam dentro
Os de fora ousaram entrar
Os de dentro alvoroçam
Lá dentro, a festa da liberdade
Lá fora emboscada,conluio
Keno altivo e sereno
Sorria a vitório da terra
O povo sofrido é acolhido
Na liberdade do que libertará
Assim era sua sina
Um homem de fé
Um homem de verdade”
Keno, presente! Hoje, e sempre!