A cantora e sambista com mais de 40 anos de carreira vem animar Curitiba, na quinta 23.
Leci Brandão, primeira mulher a fazer parte da Ala de Compositores da Estação Primeira de Mangueira, em 1972, mesmo período que o saudoso Nelson Pimenta, presidente de honra da escola vem animar a quinta-feira,23, na Jornada em Curitiba, que acontece entre 22 a 26 de novembro no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no bairro Rebouças – ao lado do shopping Estação.
Foto: Roger Cipó
Cantora e compositora, Leci foi homenageada pela Mangueira em 2019, escola do seu samba campeã naquele ano. Ela também foi destaques da Escola de Samba Vai-Vai, esteve no carnaval de Recife (PE), onde cantou no Marco Zero, recebeu diversas homenagens dos blocos carnavalescos de rua em São Paulo como o Ilú Obá De Min, é madrinha do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé, bicampeã do carnaval de São Paulo, agremiação que acompanha desde 2012 quando foi tema do enredo da escola.
Leci Brandão completou 40 anos de carreira artística em 2015 e lançou seu mais recente trabalho, ‘Simples Assim – Leci Brandão’, em 2017. Por este disco, foi premiada como melhor cantora de samba no 29º Prêmio da Música Brasileira. É com toda essa experiência que ela vem ocupar Curitiba com muito samba.
20ª JORNADA DE AGROECOLOGIA
A Jornada de Agroecologia chegará a sua 20ª edição e Curitiba será novamente a anfitriã deste que é um dos maiores eventos brasileiros dedicados à temática. Pelo segundo ano consecutivo, a Jornada será realizada no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), av. Sete de Setembro, 2645, bairro Rebouças – ao lado do shopping Estação.
A ação é realizada de forma conjunta por cerca de 60 organizações, movimentos sociais e populares, coletivos e instituições de ensino. Entre os objetivos centrais está mostrar ao grande público urbano os frutos da agroecologia e a sua viabilidade como modo de produção de alimentos e de vida saudável. A jornada também possibilita o intercâmbio de camponeses/as, povos originários e tradicionais, pesquisadores/as, estudantes e militantes dedicados às diversas lutas relacionadas.
Show, feira e formação
Como já é tradição o evento tem uma grande Feira da Agrobiodiversidade aberta ao público ao longo de todo o evento. A estimativa é reunir cerca de 60 feirantes, guardiãs de sementes, da economia solidária, produtores agroecológicos, vindos de todas as regiões do Paraná, do litoral e também de outros estados, com alimentos saudáveis e artesanatos.
Oficina de Confecção de iscas para abelhas e extrato de própolis, durante a 19ª edição. Foto: Leandro Taques
O colorido e a qualidade da produção virá de assentamentos e acampamentos do MST, de povos indígenas, de comunidades tradicionais e de coletivos da Economia Solidária. Na edição do ano passado, mais de 30 toneladas de alimentos in natura e industrializados foram comercializadas na feira.
FESTIVAL DO MST Por Terra, Arte e Pão!
Este ano a programação cultural da 20ª Jornada de Agroecologia, recebe o Festival do MST – por Terra, Arte e Pão.
O festival, que teve início como uma resposta à CPI do MST, como uma forma de apresentar à sociedade que a reforma agrária popular é um caminho possível para produzir alimento e combater a fome. Ele já aconteceu em diversas cidades brasileiras onde o movimento reúne música, poesia, desenho, dança, cor, comida sem veneno e a cultura camponesa que conta a história da luta pela Reforma Agrária Popular.
Assim como a Jornada de Agroecologia, no Festival do MST, a arte e a agroecologia são um movimento para construir o futuro. Um grande encontro de lutas, da história da terra, sementes e de muitas vozes!