Wellington Lenon Ferreira Lima

Wellington Lenon Ferreira Lima

Plenária do Congresso do Povo organiza a luta durante Jornada de Agroecologia

Frente Brasil Popular reúne militância em Curitiba para fomentar organização de projeto de país pelas bases   Por Paula Zarth Padilha, texto e fotos FETEC-CUT-PR Ao som de violeiros e sanfoneiros da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Frente Brasil Popular promoveu a Plenária Estadual dos Comitês Populares pela Democracia. “Dia de luta é dia de festa”, convocou a companheira da cantoria da terra para que a plateia do Teatro da Reitora se levantasse e dançasse. O debate cultural e de formação está inserido na programação da 17ª Jornada de Agroecologia, em Curitiba e foi realizado na fria manhã desta sexta-feira, 08 de junho, com participantes dos movimentos sociais e sindicais do campo e da cidade, da agricultura familiar e da reforma agrária, com o objetivo de compreender a conjuntura e tirar encaminhamentos na construção do Congresso do Povo, vislumbrando um projeto político para o país e a construção da hegemonia popular. Durante a plenária, Neuri Rosseto, da coordenação nacional do MST, contextualizou a conjuntura internacional e a crise do capitalismo como norteadores do momento político do Brasil e a partir desse contexto, elencou os desafios para a classe trabalhadora, os instrumentos de luta e os caminhos para a construção desse projeto político pela base. “Nós queremos que o projeto político desse país seja construção popular organizada e fruto da mobilização, para que o povo se sinta sujeito da construção desse projeto”, afirmou a liderança, traçando um comparativo com a campanha da Globo sobre “O Brasil que Queremos”, com foco no individualismo, que mantém os problemas isolados, sem relacionar com as causas e qual a saída para resolver. “Porque democracia mexe no poder do monopólio deles”, disse. “Queremos um mundo melhor, uma sociedade melhor para todos e não para poucos. Queremos mexer nas estruturas […]

Paraná tem o maior número de suicídios por consumo de agrotóxicos, revela pesquisa

Por Ana Carolina Caldas Brasil de Fato | Curitiba (PR) Um trabalho de cerca de 8 anos, realizado pela Professora Dra. Larissa Bombardi, da Universidade de São Paulo (USP), sobre o consumo de agrotóxicos no Brasil, resultou no Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia. Os dados contidos no material, levantados de 2007 a 2014, revelam que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e o Paraná se destaca nas primeiras posições em diferentes categorias, sendo o Estado com maior número de intoxicações e suicídios causados por agrotóxicos direta ou indiretamente. Ao todo no Brasil, segundo dados do Atlas, foram 9000 pessoas que cometeram suicídio devido ao uso de agrotóxicos, já que a utilização continuada do veneno na produção agrícola aumenta as chances de desenvolvimento de quadro depressivo e, com o avanço da doença, cometerem a própria morte. Por ano, foram 1186 mortes. No Paraná, dos 3700 casos de intoxicação, foram 1633 causados por suicídios, seguido pelo estado de Pernambuco que aparece em segundo lugar. O tema foi debatido na Mesa “Consequências dos Agrotóxicos à Saúde Humana e à Natureza”, durante a 17º Jornada da Agroecologia, em Curitiba (PR). Larissa destacou que os dados foram colhidos a partir de diferentes fontes, porém, há muito ainda a ser aprofundado. “Podemos afirmar que muitos casos não são divulgados, como, por exemplo, os canceres e má formação fetal, que acabam não sendo contabilizados como causados pelo uso de agrotóxicos”.  Ela explica que o Paraná surge nas primeiras colocações por ser um Estado de grande produção agrícola, mas também por existir um trabalho significativo de agentes como Ministério Público, Saúde Pública e do Observatório do Uso de Agrotóxicos, consequências para saúde humana e ambiental do Paraná, que fazem estes dados aparecerem a partir de denúncias. Também presente na mesa […]

Nesta sexta-feira, Movimentos populares realizam marcha no centro de Curitiba

Nesta sexta-feira (8), a partir das 16 horas, integrantes de movimentos populares e organizações populares do Paraná realizam uma marcha pela região central de Curitiba. O objetivo da caminhada é dialogar com a sociedade paranaense sobre a importância da produção de alimentos saudáveis, pelos trabalhadores assentados do Estado, reivindicar a retomada da democracia e a libertação do ex-presidente Lula, preso político há mais de 60 dias na capital do Estado. A concentração para a saída da caminhada será na Praça Santos Andrades, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A atividade é realizada pela Frente Brasil Popular, sindicatos, Partido dos Trabalhadores (PT), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e organizações integrantes da 17ª Jornada de Agroecologia.