Atividade ocorreu no assentamento Valmir Mota de Oliveira, e marcou a celebração do Dia da Árvore.
A Jornada de Agroecologia chegará a sua 20ª edição entre 22 a 26 de novembro, e promete ser histórica. Curitiba (PR) será novamente a anfitriã deste que é um dos maiores eventos brasileiros dedicados à temática. Pelo segundo ano consecutivo, a Jornada será no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no bairro Rebouças - ao lado do shopping Estação.
Ao longo de 5 dias de feira e apresentações culturais, mais de 30 toneladas de alimentos foram comercializados Por Coletivo de Comunicação da Jornada de Agroecologia O clima da 19ª Jornada de Agroecologia foi de reencontro, trocas, emoção e alegria,…
Foto da leitura da carta durante o ato de encerramento da jornada. Foto: Douglas Mansur Nós, povos do campo, das águas, das florestas, da cidade e das universidades, construímos a 19ª Jornada de Agroecologia, em Curitiba, entre os dias 22…
Curitiba recebe pela terceira vez um dos maiores eventos de Agroecologia do Brasil, de 22 a 26 de junho.
Feira de alimentos orgânicos e agroecológicos, apresentações culturais, show de artistas locais e nacionais, oficinas, seminários, exposições de fotografias e charges, espaço de Saúde Popular e culinária. Tudo isso e muito mais está reunido na 19ª edição da Jornada de Agroecologia, no Campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná, bairro Rebouças.
Texto: Setor de Comunicação e Cultura do MST-PR | Fotos: Arquivo MST Em Antonina, litoral do Paraná, uma festa vai reunir as culturas camponesa e caiçara em um território que mescla essas duas expressões. O local será a comunidade José…
Acampamento Maria Rosa do Contestado transformou uma área pública ocupada ilegalmente por empresas do agronegócio em lugar de moradia e produção sem veneno Texto: Setor de Comunicação e Cultura do MST-PR / Fotos: Júlio Carignano Na cidade de Castro, localizada…
17ª Jornada de Agroecologia será de 6 a 9 de junho, no Centro da capital paranaense. O Centro de Curitiba vai receber, entre 6 e 9 de junho, a 17ª edição da Jornada de Agroecologia, um dos maiores eventos dedicados à agroecologia do Brasil. Criado em 2002, o evento tem caráter itinerante e chega pela primeira vez na capital do estado. Ao longo dos quatro dias, a população da capital e da Região Metropolitana poderá consumir alimentos agroecológicos que estarão à venda em uma feira na praça Santos Andrade. A estimativa dos organizadores é reunir cerca de 60 expositores. Junto à feira, haverá espaço para a “Culinária da Terra”, com barracas de pratos típicos da região sul do Brasil. A conferência de abertura será no teatro Guaíra, com presença confirmada do teólogo Leonardo Boff e da artista Letícia Sabatella. Dezenas de seminários, oficinas, shows e atividades culturais também estão garantidas na programação, previstas para ocorrer na Reitoria e no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O Pátio da Reitoria vai receber o “Túnel do tempo“, em que estudantes do ensino fundamental e médio, vindos de assentamentos e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão apresentar a história da agricultura, até chegar ao momento atual e à agroecologia. A Jornada é organizada por mais de 40 movimentos e entidades do Paraná, entre movimentos do campo, universidades e centros de formação. Entre eles está o MST, as universidades Federal e Tecnológica do Paraná (UFPR e UTFPR), além de entidades como a organização Terra de Direitos e o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria). Agricultura familiar, assentados e acampados da reforma agrária, comunidades quilombola e coletivos de economia solidária estarão presentes na Jornada. “São estas experiências que apontam para uma proposta de agricultura […]
No centenário do fim da maior guerra civil camponesa, marcaram presença na 15ª Jornada de Agroecologia Por Ednubia Ghisi Foto: Joka Madruga Edição: Camila Rodrigues da Silva No ano do centenário do fim da Guerra do Contestado (1912-1916), as memórias e heranças da maior guerra civil camponesa brasileira marcaram presença na 15ª Jornada de Agroecologia do Paraná, realizada no final de julho. O evento ocorreu no município da Lapa, sul do estado, terra que fazem parte do território Contestado e por onde andou o monge João Maria D’Agostini, um dos profetas precursores e inspiradores da resistência cabocla. A continuidade da luta do povo do Contestado, pelo acesso à terra para produzir e viver com dignidade, se materializou no perfil do público da Jornada: a maior parte dos 3 mil participantes eram camponeses assentados ou acampados, que ainda são ou já foram sem-terra, integrantes de organizações populares do campo – em especial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Fotos, maquetes, mapas, réplicas da alimentação e das vestimentas da época, somados à história na ponta da língua, formaram o repertório dos estudantes que protagonizaram o “Túnel do Tempo” sobre os 100 anos da guerra. Como uma espécie de museu, a grande lona no Túnel cumpriu o papel de resgatar e apresentar o contexto e principais características da luta. Entre agricultores e professores universitários, a fila para visitar o local era constante. As ripas de madeira em forma de trilhos representaram o principal motivo do conflito: o governo brasileiro doou terras a madeireiros e à industria madeireira Lander, como pagamento pela construção de uma estrada de ferra na divisa entre Paraná e Santa Catarina. O povo caboclo morador do território resistiu durante quatro anos até ser dizimado pelo exército. A estimativa é de que mais de 10 mil camponeses tenham sido assassinados. Nos trilhos do Contestado […]
Para teólogo, sociedade já começa a produzir alternativas de vida a partir do cuidado com a “Casa Comum” Camila Hoshino e Camila Rodrigues da Silva – Lapa (PR) A humanidade não será capaz de derrotar o capital, mas já começa a organizar novos padrões de sociedade que podem evitar o fim do planeta. Essa é a análise do teólogo, escritor e professor Leonardo Boff sobre o futuro da “Casa Comum”, termo cunhado pelo Papa Francisco para se referir ao mundo em que vivemos. “Eu acho que não conseguiremos derrotar o capital com os nossos meios. Quem vai derrotar o capital será a Terra, negando meios de produção, como água e bens de serviço, fazendo com que fechem suas fábricas, que terminem grandes projetos ilusórios de crescimento”, projeta. Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato e ao Jornalistas Livres durante a 15ª Jornada de Agroecologia, Boff também mostra otimismo ao identificar novos modelos de organização, que têm como objetivo central a subsistência e o cuidado com a natureza, como os ensaios de biorregionalismo. “Há mais de 1010 lugares onde se tenta viver de forma sustentável, superando os limites artificiais que os seres humanos estabeleceram que são os municípios e regiões geográficas”, explica. O teólogo também comenta o cenário político que antecede a votação do impeachment no Senado. “Se Dilma tiver que sair, posso imaginar que esse país irá parar, porque Temer é um presidente que não tem legitimidade, que é refém de si mesmo e que não pode sair às ruas sem ser vaiado”, pontua. Confira a entrevista abaixo: Há duas categorias básicas sem as quais nós não garantimos o futuro de uma nova civilização. A primeira é a sustentabilidade, que garante a manutenção dos seres e sua reprodução para nós e para as futuras gerações. Mas a sustentabilidade sozinha não tem força intrínseca de se realizar. Ela precisa […]