“Túnel do Tempo” da 18ª Jornada de Agroecologia resgata a história da luta pela terra

Texto: Rita Hilachuk | Fotos: Joka Madruga

Uma das tradições do evento anual que chega à sua 18ª edição, o “Túnel do Tempo” da Jornada de Agroecologia foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (29).

Fotografias, textos, maquetes, desenhos e demais artes produzidas nas escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da região Sul estão expostos em uma estrutura montada no pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, no Centro de Curitiba.

Utilizando a criatividade e diferentes materiais, os estudantes contam um pouco da história de resistências do país. “Usamos papelão, massa corrida, arame, sementes e outros materiais. Com o túnel, a gente mostra de uma forma mais interessante para as pessoas como é a luta por terra”, explica Diogo Ferreira, aluno da escola Itinerante Herdeiros da Luta, de Porecatu (PR). “A gente vai contar um pouco da Guerra de Canudos e da Guerrilha de Porecatu, que fazem parte das origens do MST”, comenta.

Além de resgatar a história do país, o Túnel do Tempo também tem como objetivo se aproximar da população e criar um canal de diálogo. Este ano, o Túnel traz como bandeira a Soberania Popular.

“Este tema foi escolhido porque ele anuncia o nosso projeto de país. A gente projeta o futuro que é a soberania popular e dentro disso a soberania alimentar e poder construir uma nova vida no campo”, complementa Mirele Gonçalves, uma das coordenadoras da 18ª Jornada de Agroecologia.

O Túnel do Tempo estará com exposições abertas até domingo (1) e pode ser visitado no pátio da Reitoria da UFPR, na Rua Amintas de Barros.

Acesse aqui as principais informações da Jornada

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