Monsanto

Presença confirmada! Leonardo Boff estará na 17ª Jornada de Agroecologia

PRESENÇA CONFIRMADA! O teólogo Leonardo Boff é presença confirmada na 17ª Jornada de Agroecologia, que acontece de 6 a 9 de junho, em Curitiba! Ele fará a conferência “Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum”, durante a abertura do evento, às 19h, no Teatro Guaíra. E tem muito mais na programação da Jornada! Confira tudo aqui: http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=4592

Modelo agrícola alternativo corre o risco de ser controlado pelas multinacionais

Em entrevista, o professor Victor Pelaez Alvarez comenta a recente fusão entre a Bayer e a Monsanto e afirma que o negócio faz parte de um processo que vem se acentuando desde os anos 1990 Do IHU On-line A produção agrícola alternativa, que não utiliza agrotóxicos, nos próximos anos possivelmente também será controlada por um grupo de menos de cinco multinacionais que hoje dominam o mercado mundial de agrotóxicos e sementes transgênicas. Segundo Victor Pelaez Alvarez, empresas como Monsanto, DuPont, Syngenta, Dow e Bayer já estão investindo em herbicidas produzidos à base de insumos biológicos, e quando os órgãos reguladores passarem a barrar a venda de agrotóxicos, o atual “modelo agrícola vai simplesmente substituir os agrotóxicos por produtos de base biológica; é por isso que as empresas já se preparam para essa transição e, obviamente, vão continuar atuando nessa lógica de grande escala”, adverte o engenheiro. “O que hoje é um modelo alternativo de pequenos agricultores que usam ativos biológicos”, frisa, “em pouco tempo, será controlado pelas grandes empresas. Esse é o risco que está colocado”. De acordo com Alvarez, além de atuarem no ramo de agrotóxico e de produção de sementes transgênicas, essas empresas também estão atuando na área de agricultura de precisão, desenvolvendo tecnologias para “monitorar tanto o clima quanto o solo e desenvolver novas moléculas, adaptadas a mudanças climáticas específicas”. Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone, Alvarez também comenta a recente fusão entre a Bayer e a Monsanto. Ele afirma que o negócio faz parte de um processo que vem se acentuando desde os anos 1990, em que empresas maiores adquirem as menores, criando um oligopólio tanto no mercado de agrotóxicos quanto no de sementes transgênicas. Hoje, “a partir dessas movimentações”, as quatro maiores empresas que detêm 49% do mercado mundial de agrotóxicos […]

“Na maioria das vezes os danos causados pelos agrotóxicos são irreversíveis”, alerta tenente de Partulha Ambiental

“Na maioria das vezes os danos causados pelos agrotóxicos são irreversíveis”, alerta tenente de Partulha Ambiental Por Catiana de Medeiros Fotos: Daniel Piovesan “Os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente” foi tema de palestras realizadas pelo grupo de trabalho sobre agrotóxicos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Ijúi na última terça-feira (16), no município de Joia, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Dezenas de assentados e assentados da reforma agrária participaram do encontro no Assentamento Rondinha para debater a realidade da região, uma das que mais usa veneno no estado, e pensar alternativas ao modelo convencional de produção de alimentos. A bióloga Wanda Garibotti, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), lembrou que o Brasil desde o ano de 2009 lidera o ranking dos países que mais consomem agrotóxicos no mundo – são em média 7,5 litros de veneno por brasileiro ao ano. Ela ainda afirmou que o aumento do uso desses produtos não ocorre apenas na agricultura, mas também em espaços domésticos. Entre os exemplos, Wanda citou a pulverização aérea de veneno nas áreas urbanas para combater o mosquito aedes aegypti, uma lei sancionada em junho deste ano pelo presidente interino Michel Temer (PMDB). “O veneno mais utilizado hoje no Brasil é o Glifosato, um secante que surgiu com os transgênicos e a propaganda de que teria baixa toxicidade e diminuiria a necessidade do uso de tantos outros produtos nas lavouras. Alguns vendedores quase bebiam para dizer que ele não fazia mal à saúde, mas a realidade mostra o contrário: está aumentando o uso de venenos e o Glifosato é um provável cancerígeno”, alertou a bióloga. Ela explicou que o uso continuado e a exposição ao produto ou resíduos causam muitos malefícios ao ser humano, como depressão, dermatoses, alergias, pneumonites, […]