14ªJornada

Presença confirmada! Leonardo Boff estará na 17ª Jornada de Agroecologia

PRESENÇA CONFIRMADA! O teólogo Leonardo Boff é presença confirmada na 17ª Jornada de Agroecologia, que acontece de 6 a 9 de junho, em Curitiba! Ele fará a conferência “Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum”, durante a abertura do evento, às 19h, no Teatro Guaíra. E tem muito mais na programação da Jornada! Confira tudo aqui: http://www.jornadaagroecologia.com.br/?p=4592

Curitiba recebe um dos maiores eventos de agroecologia do Brasil

17ª Jornada de Agroecologia será de 6 a 9 de junho, no Centro da capital paranaense.     O Centro de Curitiba vai receber, entre 6 e 9 de junho, a 17ª edição da Jornada de Agroecologia, um dos maiores eventos dedicados à agroecologia do Brasil. Criado em 2002, o evento tem caráter itinerante e chega pela primeira vez na capital do estado. Ao longo dos quatro dias, a população da capital e da Região Metropolitana poderá consumir alimentos agroecológicos que estarão à venda em uma feira na praça Santos Andrade. A estimativa dos organizadores é reunir cerca de 60 expositores. Junto à feira, haverá espaço para a “Culinária da Terra”, com barracas de pratos típicos da região sul do Brasil. A conferência de abertura será no teatro Guaíra, com presença confirmada do teólogo Leonardo Boff e da artista Letícia Sabatella. Dezenas de seminários, oficinas, shows e atividades culturais também estão garantidas na programação, previstas para ocorrer na Reitoria e no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O Pátio da Reitoria vai receber o “Túnel do tempo“, em que estudantes do ensino fundamental e médio, vindos de assentamentos e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão apresentar a história da agricultura, até chegar ao momento atual e à agroecologia. A Jornada é organizada por mais de 40 movimentos e entidades do Paraná, entre movimentos do campo, universidades e centros de formação. Entre eles está o MST, as universidades Federal e Tecnológica do Paraná (UFPR e UTFPR), além de entidades como a organização Terra de Direitos e o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria).   Agricultura familiar, assentados e acampados da reforma agrária, comunidades quilombola e coletivos de economia solidária estarão presentes na Jornada. “São estas experiências que apontam para uma proposta de agricultura […]

Em sua 15ª edição, Jornada de Agroecologia reafirma a luta dos povos do campo

Comemorando 15 edições de luta pela terra, pela reforma agrária e pela agroecologia, a edição de 2016 da Jornada de Agroecologia do Paraná será realizada na cidade da Lapa, nos próximos dias 27 a 30 de julho. O município de quase 45 mil habitantes será palco do evento que reúne, em média, 4 mil pessoas – entre agricultores, estudantes, técnicos, pesquisadores, educadores, e militantes de organizações não governamentais e movimentos sociais do campo e da cidade. Com conferência confirmada de Leonardo Boff, com o tema “O cuidado com a casa comum”, a programação desta edição contará com a exposição Túnel do tempo “100 anos da guerra do Contestado”, produzido por alunos de escolas da região, mesa de análise de conjuntura política com João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além das tradicionais oficinas e a feira de agrobiodiversidade camponesa e popular. Além de ser um espaço de politização do debate sobre a agroecologia, o evento representa a resistência e a luta dos povos do campo no fortalecimento de um projeto popular e soberano para a agricultura, livre de agrotóxicos e transgênicos. Jornada de Agroecologia – 15 anos  A primeira Jornada de Agroecologia foi realizada em 2002, em Ponta Grossa, e já passou por várias cidades do Paraná promovendo a luta dos povos do campo pela agroecologia e pela soberania alimentar. Promovido anualmente pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o evento consolidou-se como uma escola popular e camponesa permanente de abrangência internacional. Conjunta às lutas da classe trabalhadora, camponesa e urbana, as jornadas de agroecologia tradicionalmente promovem durante todo o encontro debates políticos que converge com a realidade de todas e todos, traçando um diálogo que fortalece o embate ao sistema capitalista a partir da crítica agroecológica, apontando suas contradições e propondo novas alternativas. […]

O Cultivo de novas relações humanas como fruto da vida nos assentamentos

A 14ª Jornada de Agroecologia do Paraná colocou em evidência não apenas um modelo alternativo de produção, mas o fortalecimento da cultura e da relação entre arte e política no campo Por Camilla Hoshino A grande plenária foi o cartão de visitas da 14ª Jornada de Agroecologia do Paraná. A alguns passos de distância, mais de 40 barraquinhas de produtos orgânicos e agroecológicos atraem a atenção da multidão dispersa durante os intervalos da programação. Atrás da feira, o cheiro de carne temperada e mandioca cozida nos leva até a cozinha comunitária, divida em brigadas com cerca de cinco pessoas cada, para a produção de três refeições diárias para os participantes. Tudo foi pensando e construído com cuidado para garantir o funcionamento de um evento de quatro dias com mais de 4 mil pessoas, vindas de diferentes regiões do estado e do país. Muitas cores e enfeites compuseram o palco principal: panos de chita, cabaças, peneiras artesanais, frutas e sementes crioulas. É neste espaço que aconteceram as mesas temáticas, os atos políticos e as apresentações artísticas. Mais do que isso, ali se misturou arte e política, sem “foices, martelos, punhos cerrados ou sangue escorrendo”, brincou Sylviane Guilherme, dançarina e integrante do Setor de Cultura do MST/PR. Ela explica que os objetos do cotidiano dos agricultores e agricultoras, para além de sua função utilitária no dia a dia, se tornam arte quando ganham uma expressão livre naquele palco. “A ornamentação não é apenas decorativa, ela diz o que é a agroecologia, o trabalho e a vida no campo”, reforça. Protagonismo As características do modo de vida e da cultura nos assentamentos rurais puderam ser encontradas em todos os espaços da Jornada. Seja na marcha de abertura, nas palestras e oficinas, nas cirandas voltadas para as crianças, na cozinha ou nas noites regadas […]